A revelação é feita por um cientista francês: um dos quadros mais famosos
de Da Vinci, "Dama com Arminho", teve três versões diferentes e, na
primeira, não existia sequer nenhum arminho.
Pascal Cotte passou três anos a
analisar a obra com uma tecnologia de luz refletora. Este cientista descobriu
que quando Da Vinci fez o quadro, há 500 anos, não pintou o arminho, um animal
da família das doninhas, cuja pele é vista como símbolo da realeza. Da Vinci
pintou apenas a dama.
Cotte mostrou que o artista fez depois uma segunda
versão onde já incluía o arminho e, por fim, uma terceira versão, a última,
onde o arminho tem uma pele diferente. Pascal Cotte diz que a tecnologia que
usou «permite "descascar" a pintura como uma cebola, removendo a
superfície e conseguindo ver as diferentes camadas da pintura».
O cientista acrescenta que
se descobriu que «Leonardo Da Vinci estava sempre a mudar de ideias. Era alguém
que hesitava, apagava coisas, acrescentava coisas, estava sempre a mudar de
ideias».