A Pop Art, um movimento iconoclasta | M10

James Rosenquist

Nascida ainda nos anos 50 nos grandes núcleos urbanos (Londres e Nova Iorque) , a Pop Art utilizou uma linguagem figurativa recorrendo a símbolos, figuras e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano. Não se baseou em teorias e, por isso, não colocou dificuldades interpretativas.
A sua temática esteve ligada à "cultura popular" constituída por imagens do quotidiano, retiradas da BD, das revistas e dos jornais, da fotografia, do cinema e da televisão. São conhecidos os retratos de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, Elizabeth Taylor e Elvis Presley. Utilizou recursos técnicos mecânicos ou semimecânicos como a fotografia e a serigrafia. O resultado plástico, devido à imagem utilizada, possui uma certa frieza e impessoalidade.
Richard Hamilton
A Pop Art foi influenciada pelas recolhas dadaístas e surrealista efectuadas por Robert Motherwell (1915-1991) nos anos 50 pelos ready-made de Duchamp e pelas colagens de Kurt Schwitters. Em Inglaterra, os artistas de maior renome são Richard Hamilton (n. 1922),
Peter Blake
Peter Blake
Peter Blake (n. 1932), David Hockney (n. 1937), com uma temática onde predominam os objectos de consumo, 
David Hockney
e Allen Jones (n. 1937). 

Allen Jones
Entre os artistas americanos, podemos considerar duas vertentes, sendo uma mais "neodadaísta", onde se incluem Robert Rauschenberg (n. 1925), 

 Robert Rauschenberg 
Jasper Johns (n. 1930) 

Jasper Johns
e Jim Dine (n. 1935), que combinou objectos reais com fundos de pintura. 
Jim Dine
A outra vertente é composta por artistas como:Andy Warhol (1928-1987), que utilizou imagens da BD, de objectos de consumo e retratos de personalidades,
Andy War
Roy Lichtenstein (1923-1997), 

Roy Lichtenstein 
Tom Wesselmann (1931-2004) que usou a assemblage;

Tom Wesselmann
 e James Rosenquist (n. 1933). 

James Rosenquist