J. Pollock | M9


Pintor americano, expoente máximo do expressionismo abstracto: “ Quero expressar os meus sentimentos mais do que ilustra-los…” Foi considerado um dos mais importantes personagens da pintura pós-guerra em todo o mundo. Iniciou o estudo da pintura no Art Students League em New York sob o apoio do pintor Thomas Hartbentoen. Foi de inicio e na década de 1930( e como a grande maioria dos pintores em principio de actividades) Interprete do figurativo mas posteriormente do surrealismo.Teve grande influencia de pintores muralistas mexicanos (Rivera e Orozco). De 1938 a 1942 trabalhou para o projecto de arte federal. 








Foi a partir de 1947 que Pollock iniciou a sua acção influenciada pelo movimento surrealista do automatismo psíquico( expressão directa do inconsciente). Foi também influenciado pelo cubismo do Picasso e do pos cubismo de Miró com toques de kadinsky. Aventurou-se a partir de então num estilo completamente abstracto, utilizando materiais inovadores :mistura de areia ,vidros quebrados, pedaços de madeira que eram manipulados utilizando latas de tinta furadas e derramada sobre telas imensas no chão por onde se passeava , provavelmente com uma entrega total em relação á sua obra .“No chão estou mais `a vontade, sinto -me mais próximo da minha pintura”( E de facto estava em cima e por dentro da sua pintura)


                  
                Number 8, 1949
               Neuberger Museum, State University of New York




Foi sugerido que Pollock teria também sido influenciado pelo índio americano (mistura de areia fina) Mas mais importante do que falar da obra, influencia e datas parece- me mais interessante tentar perceber quem e o que originou esta obra tão complexa e controversa q arrastou tanta polémica em seu redor. Adolescente com problemas escolares , desde cedo, se envolveu de uma forma doente como o álcool e dele nunca se conseguiu livrar. Foi desde cedo acompanhado psiquiatricamente com frequência. De uma família pobre, era o mais novo de 5 irmãos todos pintores. Há referencias que a relação com a mãe era uma relação neurótica. Jackson pollock era um homem angustiado e atormentado com uma personalidade inquieta e psiquiatricamente desequilibrado, tento tido uma vida tumultuosa. Era alcoólico, (provavelmente compulsivo) e o facto de ter falecido precocemente ( em acidente de viação como condutor) também contribuiu para o endeusamento e a criação de um mito. Na Década de 40 conheceu Lee Krasner ,pintora abstracta talentosa com quem se casou e que o apresentou ao mundo da pintura ,finanças e artístico. Foi um grande apoio para Pollock tendo esta abandonado a carreira para apoiar o marido com a intenção de tentar resolver a sua grande dependência com o álcool, tendo curiosamente conseguido a abstinência durante 3 anos de onde resultaram as suas melhores obras. As recaídas eram sucessivas com atitudes agressivas e brutais e Lee Krasner não aguentou tendo -se separado. Pollock nunca aceitou o divorcio da mulher, tendo iniciado relação com uma jovem muito bonita, embora com agravamento da sua depressão latente, esteve também casado com Peggy Guggenheim tendo alguns dos seus quadros na sua fundação em Veneza. Pollock dizia que na sua pintura embora o parecesse não havia acasos .Dizia também que pintava paisagens, as suas paisagens interiores: ” Eu sou a natureza”.