National Gallery de Londres acolhe uma exposição histórica de quadros de Leonardo da Vinci do final do século XV.

Exposição de Leonardo da Vinci pode bater recordes de bilheteira

Está tudo a postos na National Gallery", em Londres, para a abertura de uma exposição sobre as obras de Leonardo da Vinci que, de acordo com os organizadores, é a colecção mais compreensiva de sempre do pintor italiano.


vista da entrada da National Gallery of London

Intitulado” Leonardo da Vinci: Pintor na Corte de Milão”, a exposição foca-se no período de 18 anos, entre as décadas de 1480 e 1490, que o pintor passou ao serviço de Ludovico Maria Sforza, Duque de Milão, e onde criou algumas das suas obras mais famosas.

La Belle Ferronniére (C. 1493-949
Das 20 pinturas de Leonardo da Vinci que se sabe terem sobrevivido até aos dias de hoje, a National Gallery reuniu nove para a exposição. Em declarações reproduzidas pelo "Financial Times", Luke Syson, curador da exposição, destaca a relevância da colecção.

Cristo como Salvator Mundi (1499)
"A exposição foca-se, pela primeira vez, em Leonardo da Vinci, o pintor, e, sendo assim, fizemos um esforço para conseguir juntar no mesmo espaço o maior número de obras de sempre de Da Vinci".
Ajuda da Rainha
A colecção foi resultado de um trabalho de cinco anos, que levou Luke Syson a negociações duras e complexas com responsáveis de museus em Itália, EUA, Rússia, França e Polónia.
Dama com arminho (c.1489-90)
Quadros tão famosos como "Virgem dos Rochedos", cujas duas versões vão estar juntas pela primeira vez na história (uma já estava na National Gallery, a outra encontra-se no Museu do Louvre, em Paris), "Dama com Arminho" ou "Salvator Mundi", que apenas recentemente foi identificado como sendo da autoria de Leonardo da Vinci, vão estar patentes na exposição. Uma reprodução em tamanho real do mural da Última Ceia também vai ser exibida.
Para além dos quadros, foram reunidos mais de 50 desenhos de Leonardo da Vinci, 30 dos quais cedidos pela Rainha Isabel II e cuja maioria nunca foi vista pelo público.
"O que temos aqui é uma viagem extraordinária, que acompanha Leonardo desde que este era um pintor que acreditava que a sua responsabilidade era recriar a natureza de forma tão fiel quanto possível, até um artista que acreditava que as suas capacidades eram comparáveis às de Deus", afirma Luke Syson. 

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