George de la Tour | M6


George de La Tour nasceu no dia 13 de Março de 1593 na localidade de Vic-sur-Seille na região de Lorena, em França. Faleceu a 30 de Janeiro de 1652 em Lunéville, também em França. A certidão de baptismo de George de La Tour revela que ele era filho de Jean de La Tour, padeiro, e de Sybille de La Tour, nascida Molian. O casal teve sete crianças ao todo, sendo que Georges era o segundo mais velho da. Sobre a juventude e vida estudantil de Georges de La Tour nada se sabe, nem está documentado como é que ele encontrou a vocação de pintor. Ele casou-se com Diane Le Nerf em 1618, sendo que ela era filha de um administrador financeiro do Duque de Lorena. George estabeleceu o seu estúdio na pequena localidade de Lunéville em 1620, pintando quadros predominantemente inspirados no cristianismo e no dia-a-dia de pessoas comuns. Não existe qualquer retrado de Georges de La Tour. George foi nomeado "Pintor del Rey" em 1638 e, consequentemente, a opulência passou a fazer parte de sua vida.


Georges era muito conhecido por suas pinturas contendo efeitos de luzes nocturnas e pinturas de um forma simplificada. Uma de suas obras mais famosas,Education of the Virgin, encontra-se em exposição permanente no museu The Frick Collection de Nova Yorque. Inicialmente Georges executou seu trabalho num estilo da corrente artística chamado Barroco, mais tarde ele demonstrou ter sido influenciado pelo grande pintor italiano Caravaggio, por usar e aprofundar sua técnica de claro-escuro(chiaroscuro). As obras de Georges de La Tour continuaram desconhecidas após sua morte no ano de 1652 até que o historiador alemão Hermann Voss atribuiu duas telas do museu de Nantes a Georges du Mesnil de La Tour em 1915. Em 1922 o historiador de arte francês Louis Demonts descobriu várias obras espalhadas pelos museus da região de Lorena (i.e. Rennes, Nantes e Epinal) que para ele pareciam ser produtos da mão de Georges de La Tour. A elite dos salões freqüentados por artistas em Paris achou melhor manter em segredo (do grande público) os novos achados. Em 1926 o colecionador Pierre Landry comprou o quadro Le Tricheur (o trapaceiro do jogo de baralho). Após uma limpeza da tela, foi revelada a assinatura de Georges de La Tour. Charles Sterling, nascido na Polônia, foi o terceiro historiador que se ateve e que trouxe à tona obras de Georges de La Tour na França: Em 1934 foi montada uma grande exibição no Orangerie Museum de Paris onde foram expostas treze obras de Georges de La Tour, juntamente com quadros de Philippe de Champaigne ou os irmãos Le Nain. Charles Sterling trabalhou no museu do Louvre em Paris e no Met (The Metropolitan Museum of Art) de Nova Yorque. Charles Sterling também lecionou nos Estados Unidos, primeiramente na universidade de Columbia e mais tarde no New York University Institute of Fine Arts (Instituto de Belas Artes da Universidade de Nova Yorque).